terça-feira, 9 de setembro de 2008

SEU SAMI



Também visitada hoje, dia 9 de setembro, a exposição de SEU SAMI é muito interessante, porém bastante diferente do Museu OI Futuro. Nessa exposição, nos começamos pelo andar de cima, onde fui literalmente de olhos fechados. Primeiramente porque não tinha pesquisado ou apenas escutado nenhuma informação sobre o que estaria exposto lá, e em segundo lugar porque a entrada da sala se encontrava no meio da mesma, mas num espaço completamente escuro. A sala é extremamente escura nessa região com apenas feixes de luz nas extremidades sobre a obra do artista e espelhos nas extremidades entregando a sala uma aparência ampla. Essa mesma sala foi dividida em três ”subsalas”, uma delas a sala do amor, uma extremidade de onde podem ser vistas redes com flores desenhadas, a outra, a sala da ausência que é no meio e completamente escura por onde é a entrada e saída do ambiente, e por fim a sala da dor composta por outras redes com cruzes estampadas. Desse andar, sem dúvida, a sala da ausência nos chama mais atenção principalmente por desenvolver no espectador sentimentos de vazio, medo, tristeza e angústia. Vazio e triste porque não se vê nada apenas você mesmo e ainda assim não muito claramente. Medo e angústia pois você não sabe o que esta por vir, se tem um desnível no chão e você vai cair, se tem uma parede e você vai bater de frente, se você esta sozinho ou tem alguém do seu lado caso você necessite de ajuda.


O andar de baixo contrasta com o de cima por ser bem claro e expõe em um ambiente redes de diversas formas, formando palavras, figuras e de cores derivadas do marrom.




Em um segundo ambiente destacam-se os diversos livros no chão ligados entre si por suas folhas.





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